Esse é o valor gasto no tratamento de saúde e recuperação ambiental. Proibição foi adiada para 2018

Os lixões, locais onde são descartados todo o tipo de resíduos sólidos, causam grandes problemas para a sociedade. Eles são proibidos, mas ainda existem em São Paulo e em várias outras cidades.

Segundo a Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente, o descarte inadequado de resíduos nos lixões causa prejuízos de R$ 420 milhões por ano ao Estado de São Paulo, valor que é gasto em tratamento de saúde e recuperação ambiental.

“Trata-se de um impacto que poderia ser eliminado se os municípios tivessem se preparado para a legislação do setor”, disse Luiz Roberto Gravina Pladevall, presidente da associação.
A proibição dos lixões é estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), da qual o plano municipal faz parte.

A lei foi sancionada em 2010, e determinava o prazo de quatro anos para as cidades se adequarem às novas regras, devendo portanto entrar em prática em 2014. Mas o prazo foi prorrogado até 31 de julho de 2018.