– Mackenzie comemora o dia dessa fibra de alto valor e com grande potencial no agronegócio

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Embora seja uma espécie exótica, o bambu está totalmente disseminado no Brasil, com 232 espécies catalogadas, sendo que o estado do Acre possui a maior floresta natural com bambu do mundo.

Segundo Guilherme Korte, presidente da Associação dos Produtores de Bambu, os brasileiros convivem com o bambu há 400 anos, desde que navegadores trouxeram e plantaram diversas espécies com o objetivo de auxiliar na filtragem da água, na reforma de embarcações e como alimento.

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A madeira é usada para a produção de carvão, biomassa, na construção civil e na decoração e tem um enorme potencial, segundo Guilherme Korte:

“Se na China o processamento de dois milhões de hectares de bambus gera mais de US$ 30 bilhões anuais, talvez São Paulo possa gerar algo próximo, já que é dos grandes importadores da viscose, dos maiores consumidores da madeira da Amazônia, possui um parque energético ávido por biomassa sobressalente nas épocas de entressafra, mais polpa e pasta de celulose, e tecnologia possui nas suas indústrias de ponta a uma fibra nobre como essa”.

Para comemorar o Dia do Bambu no próximo 14 de setembro, a Universidade Mackenzie vai realizar um evento que faz parte da Semana de Engenharia e Tecnologia, com a presença de Betty Feffer, do Instituto Jatobá, Herodoto Barbeiro, da Record News, Rubens Rizek e Ricardo Salles, da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Maria Tereza Grombone, do Instituto de Botânica de São Paulo e Renata Silva e Sousa, da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Acre.